Friday, November 9, 2007

Classificação Geral 13ª Jornada


13ª Jornada Liga C1

Timberlindes 4-2 Intyme
4-11-2007, Lisboa, Estádio Pina Manique

Nuno
João Paulo
Bruno

Este era um jogo muito importante para as aspirações timberlindes à subida de divisão, os adversários estavam a apenas um ponto de distância. O resultado da semana anterior dava confiança num bom resultado.

O jogo começou com uma jogada perigosa dos Intyme, só que o remate saiu ao lado, a defesa timberlinde não estava lá. A primeira ocasião de golo para os Timberlindes surgiu num roubo de bola de Bruno na defesa, com a ajuda de Nuno, correu todo o meio campo adversário, mas já quase na linha de fundo, pressionado, remata fácil para o guarda-redes. Mas, foram os Intyme a inaugurar o marcador, numa confusão na área dos Timberlindes e com maus alívios à mistura, surgiu o primeiro golo. O jogo não estava a começar bem para os Timberlindes, mas conseguiram acalmar, trocar bem a bola e defender de forma segura.Os Timberlindes chegaram ao empate, após, um livre marcado por Diogo, que coloca na área, onde Zé de cabeça desvia subtilmente para o ângulo da baliza. No entanto, o domínio do jogo ainda pertencia aos Intyme, que conseguem criar algum perigo. Para virar os acontecimentos, os Timberlindes optam por pressionar em cima da defesa dos Intyme (algo raramente visto nesta equipa), a pressão era sobretudo exercida por Bruno, Nuno e Paulo. Algumas desatenções na defesa permitiram que os Intyme conseguissem rematar. Paulo conseguiu efectuar um cruzamento longo para a área adversária, onde Ricardo conseguiu cabecear, mas a bola saiu ao lado. Estava um jogo aberto e a vantagem podia cair para qualquer lado. Paulo fez uma grande jogada a conduzir a bola da esquerda para o meio, até que conseguiu vislumbrar uma linha de passe para Bruno, que estava livre de marcação, o passe foi efectuado com muita força, mas apareceu Nuno que rematou e fez o segundo golo dos Timberlindes.Na jogada seguinte, Zé fez um passe longo para Bruno, que em corrida rematou para o guarda-redes. Nesta altura, como estavam a perder eram os Intyme que tinham mais posse de bola. Bruno estava a jogar sozinho na frente e foi nessa situação que conseguiu um lançamento lateral, Diogo marcou para a cabeça de Bruno que rematou à barra da baliza. Os Timberlindes moralizaram e começaram a trocar melhor a bola. Paulo marcou um pontapé livre para o meio da confusão na área, mas não houve desvio e a bola parou nas mãos do guarda-redes. Numa altura em que corria sozinho contra a defesa intyme, Bruno levou um pontapé na cara que o árbitro deixou passar sem qualquer castigo.Os Intyme tentaram por duas vezes consecutivas penetrar pela defesa timberlinde, mas nas duas vezes estava lá João Paulo a cortar os lances para canto. Pedro tentava que os Timberlindes não perdessem o controlo do meio campo. A primeira parte estava quase a chegar ao fim, mas não terminou sem que os Timberlindes alargassem a vantagem, Paulo marcou um pontapé de canto e como na maioria das vezes a bola foi ter à cabeça de João Paulo, desta vez ele conseguiu cabeceá-la para dentro da baliza.

O primeiro lance de registo, após o reatamento da partida, foi construído por Pedro, que roubou a bola à defesa e passou imediatamente para Bruno, que enviou ao poste da baliza intyme. Paulo e Diogo estiveram a defender onde os Intyme eram mais perigosos, a esquerda do seu ataque. Fred fez um passe longo a solicitar Diogo que dominou bem mas já não conseguiu rematar com a força necessária para passar o guarda-redes. Depois foi a vez de Bruno, de fora da área pela esquerda, fazer um grande remate ao virar-se. A defesa estava a fechar bem os espaços. Diogo conseguiu fazer um bom passe para a desmarcação de Fred, mas este cruzou muito por cima.Um jogador intyme conseguiu penetrar na área timberlinde e Zé a tentar disputar a bola derruba-o, falta para grande penalidade. A marcação é efectuada para onde estava o guarda-redes, mas este não conseguiu evitar o golo. No ataque, Bruno teve um desentendimento com Diogo, quando tentava encontrar um espaço para o remate, ainda conseguiu ficar com a bola e rematar, os Intyme não estavam a fazer uma pressão muito acentuada. Num pontapé livre a favor dos Intyme, João Paulo consegue aliviar, mas Fred cabeceia para a sua área criando perigo para a equipa, contudo, Diogo com segurança desenvencilhou-se bem dos adversários e evitou males maiores. Na frente, como sempre, Bruno não parava e conseguiu ganhar um canto, que originou um remate perigoso de Pedro.Quando os Intyme tentaram iniciar um contra-ataque este foi eliminado por João Paulo. De seguida, Diogo, com poucas opções, rematou por cima. Paulo estava a fazer mais uma grande jogada de ataque quando foi derrubado à entrada da área, na marcação Bruno chutou sem criar perigo. Bruno continuava a recuperar muitas vezes a bola, mas acabava por abusar dela. É noutro lance em que Bruno não desiste de pressionar a defesa, após um corte de Paulo, que aproveitou a atrapalhação dos defesas e do guarda-redes para lhes roubar a bola e marcar golo. De seguida, noutra atrapalhação na defesa dos Intyme Bruno rematou de primeira ao lado. Diogo continuava a jogar muito calmo e João Paulo até já estava no meio campo a driblar. O jogo continuou com ritmo mas sem mais incidências relevantes até ao final.

Foi uma grande vitória dos Timberlindes, jogaram bem e não se deixaram desconcentrar nos momentos menos bons ou naqueles em que o adversário esteve melhor, foi esta a principal diferença entre as equipas. Foi a primeira reviravolta da história dos Timberlindes, começaram cedo a perder, mas desta vez souberam gerir melhor o jogo que nas outras ocasiões em que sofriam golos.

Análise individual:

Xico – 5 – Não teve lances em que tivesse oportunidade para brilhar, mas esteve bem a defender o que aparecia. Na grande penalidade, onde os guarda-redes costumam estar isentos de responsabilidade, não foi suficientemente decidido a tentar segurar o remate que foi feito para a zona onde estava.

Paulo – 8 – Esteve muito seguro a defender e correu que se fartou. Pressionou no ataque. Fez as melhores jogadas da equipa, numa ofereceu um golo, na outra foi derrubado quando já ia embalado para a baliza. Marcou ainda um canto para João Paulo fazer golo. Grande exibição.

Ricardo Silva – 5 – Correu muito durante o jogo, mas viu pouca bola, teve alguma dificuldade em sair a jogar. Numa das poucas vezes em que se conseguiu inserir no ataque quase marcava um golo.

João Paulo – 8 – Evitou muitos lances de perigo para a equipa, alguns com muita classe perante os avançados contrários, por vezes até conseguia sair a jogar em vez de ter que aliviar. O jogo aéreo foi seu. Marcou finalmente um golo após um pontapé de canto.

Diogo – 7 – Mais uma boa exibição. Defendeu com muita calma, tentou vislumbrar as desmarcações dos colegas e rematou quando teve oportunidade. Tentou sempre jogar para a frente. Marcou o pontapé livre que deu origem ao primeiro golo e enviou a bola para a cabeça de Bruno enviar à barra.

Zé – 6 – Marcou um golo bonito de cabeça. Esteve bem a jogar com a equipa e a dar luta ao meio campo adversário, mas foi só até ao momento em que fez falta para grande penalidade, depois descontrolou-se. Fez uma falta feia e desnecessária que lhe valeu um cartão amarelo (está-se a tornar um hábito), saiu do jogo e mesmo fora do jogo não acalmou, pareceu perder a vontade de entrar em campo para ajudar a equipa e quando o fez já não estava a jogar da mesma maneira.

Nuno – 6 – Começou bem, a pressionar e a importunar a defesa contrária. Marcou um golo após uma grande corrida (apesar, desta não ser uma das suas principais características). Na segunda parte já parecia estar muito cansado e deixou de aparecer com relevância no jogo.

Bruno – 7 – Não parou quieto no ataque, roubou a bola da defesa até ao ataque, os defesas fartaram-se de fugir dele. Rematou muito e várias vezes bem, cabeceou à barra e chutou ao poste, conseguiu o golo num lance que define o seu jogo, não desistiu, foi lá para chatear os defesas, mas acabou ganhar a bola e marcar. Falta-lhe é passar mais a bola, por vezes até colegas de equipa se põe a fintar.

Pedro – 7 – Dominou o meio campo. Esteve bem a defender e quando ganhou a bola preferiu não complicar e pôs a bola a rolar. Foi o jogador box-to-box da equipa. A tranquilidade da equipa deveu-se muito a ele.

Fred – 7 – Na primeira parte esteve bem a defender mas por vezes esteve um pouco desastrado no passe. Fez um grande início de segunda parte, a jogar bem na defesa e a aparecer mais no ataque. Teve bons apontamentos.

PS: Os relatos de cada parte não têm parágrafos. Quem quiser respirar pode arranjar umas bombinhas de oxigénio.

13ª Jornada Liga C1

Timberlindes 4-2 Intyme
4-11-2007, Lisboa, Estádio Pina Manique

Nuno
João Paulo
Bruno


Este era um jogo muito importante para as aspirações timberlindes à subida de divisão, os adversários estavam a apenas um ponto de distância. O resultado da semana anterior dava confiança num bom resultado.

O jogo começou com uma jogada perigosa dos Intyme, só que o remate saiu ao lado, a defesa timberlinde não estava lá. A primeira ocasião de golo para os Timberlindes surgiu num roubo de bola de Bruno na defesa, com a ajuda de Nuno, correu todo o meio campo adversário, mas já quase na linha de fundo, pressionado, remata fácil para o guarda-redes. Mas, foram os Intyme a inaugurar o marcador, numa confusão na área dos Timberlindes e com maus alívios à mistura, surgiu o primeiro golo. O jogo não estava a começar bem para os Timberlindes, mas conseguiram acalmar, trocar bem a bola e defender de forma segura.

Os Timberlindes chegaram ao empate, após, um livre marcado por Diogo, que coloca na área, onde Zé de cabeça desvia subtilmente para o ângulo da baliza. No entanto, o domínio do jogo ainda pertencia aos Intyme, que conseguem criar algum perigo. Para virar os acontecimentos, os Timberlindes optam por pressionar em cima da defesa dos Intyme (algo raramente visto nesta equipa), a pressão era sobretudo exercida por Bruno, Nuno e Paulo. Algumas desatenções na defesa permitiram que os Intyme conseguissem rematar. Paulo conseguiu efectuar um cruzamento longo para a área adversária, onde Ricardo conseguiu cabecear, mas a bola saiu ao lado. Estava um jogo aberto e a vantagem podia cair para qualquer lado. Paulo fez uma grande jogada a conduzir a bola da esquerda para o meio, até que conseguiu vislumbrar uma linha de passe para Bruno, que estava livre de marcação, o passe foi efectuado com muita força, mas apareceu Nuno que rematou e fez o segundo golo dos Timberlindes.

Na jogada seguinte, Zé fez um passe longo para Bruno, que em corrida rematou para o guarda-redes. Nesta altura, como estavam a perder eram os Intyme que tinham mais posse de bola. Bruno estava a jogar sozinho na frente e foi nessa situação que conseguiu um lançamento lateral, Diogo marcou para a cabeça de Bruno que rematou à barra da baliza. Os Timberlindes moralizaram e começaram a trocar melhor a bola. Paulo marcou um pontapé livre para o meio da confusão na área, mas não houve desvio e a bola parou nas mãos do guarda-redes. Numa altura em que corria sozinho contra a defesa intyme, Bruno levou um pontapé na cara que o árbitro deixou passar sem qualquer castigo.

Os Intyme tentaram por duas vezes consecutivas penetrar pela defesa timberlinde, mas nas duas vezes estava lá João Paulo a cortar os lances para canto. Pedro tentava que os Timberlindes não perdessem o controlo do meio campo. A primeira parte estava quase a chegar ao fim, mas não terminou sem que os Timberlindes alargassem a vantagem, Paulo marcou um pontapé de canto e como na maioria das vezes a bola foi ter à cabeça de João Paulo, desta vez ele conseguiu cabeceá-la para dentro da baliza.


O primeiro lance de registo, após o reatamento da partida, foi construído por Pedro, que roubou a bola à defesa e passou imediatamente para Bruno, que enviou ao poste da baliza intyme. Paulo e Diogo estiveram a defender onde os Intyme eram mais perigosos, a esquerda do seu ataque. Fred fez um passe longo a solicitar Diogo que dominou bem mas já não conseguiu rematar com a força necessária para passar o guarda-redes. Depois foi a vez de Bruno, de fora da área pela esquerda, fazer um grande remate ao virar-se. A defesa estava a fechar bem os espaços. Diogo conseguiu fazer um bom passe para a desmarcação de Fred, mas este cruzou muito por cima.

Um jogador intyme conseguiu penetrar na área timberlinde e Zé a tentar disputar a bola derruba-o, falta para grande penalidade. A marcação é efectuada para onde estava o guarda-redes, mas este não conseguiu evitar o golo. No ataque, Bruno teve um desentendimento com Diogo, quando tentava encontrar um espaço para o remate, ainda conseguiu ficar com a bola e rematar, os Intyme não estavam a fazer uma pressão muito acentuada. Num pontapé livre a favor dos Intyme, João Paulo consegue aliviar, mas Fred cabeceia para a sua área criando perigo para a equipa, contudo, Diogo com segurança desenvencilhou-se bem dos adversários e evitou males maiores. Na frente, como sempre, Bruno não parava e conseguiu ganhar um canto, que originou um remate perigoso de Pedro.

Quando os Intyme tentaram iniciar um contra-ataque este foi eliminado por João Paulo. De seguida, Diogo, com poucas opções, rematou por cima. Paulo estava a fazer mais uma grande jogada de ataque quando foi derrubado à entrada da área, na marcação Bruno chutou sem criar perigo. Bruno continuava a recuperar muitas vezes a bola, mas acabava por abusar dela. É noutro lance em que Bruno não desiste de pressionar a defesa, após um corte de Paulo, que aproveitou a atrapalhação dos defesas e do guarda-redes para lhes roubar a bola e marcar golo. De seguida, noutra atrapalhação na defesa dos Intyme Bruno rematou de primeira ao lado. Diogo continuava a jogar muito calmo e João Paulo até já estava no meio campo a driblar. O jogo continuou com ritmo mas sem mais incidências relevantes até ao final.

Foi uma grande vitória dos Timberlindes, jogaram bem e não se deixaram desconcentrar nos momentos menos bons ou naqueles em que o adversário esteve melhor, foi esta a principal diferença entre as equipas. Foi a primeira reviravolta da história dos Timberlindes, começaram cedo a perder, mas desta vez souberam gerir melhor o jogo que nas outras ocasiões em que sofriam golos.


Análise individual:

Xico – 5 – Não teve lances em que tivesse oportunidade para brilhar, mas esteve bem a defender o que aparecia. Na grande penalidade, onde os guarda-redes costumam estar isentos de responsabilidade, não foi suficientemente decidido a tentar segurar o remate que foi feito para a zona onde estava.

Paulo – 8 – Esteve muito seguro a defender e correu que se fartou. Pressionou no ataque. Fez as melhores jogadas da equipa, numa ofereceu um golo, na outra foi derrubado quando já ia embalado para a baliza. Marcou ainda um canto para João Paulo fazer golo. Grande exibição.

Ricardo Silva – 5 – Correu muito durante o jogo, mas viu pouca bola, teve alguma dificuldade em sair a jogar. Numa das poucas vezes em que se conseguiu inserir no ataque quase marcava um golo.

João Paulo – 8 – Evitou muitos lances de perigo para a equipa, alguns com muita classe perante os avançados contrários, por vezes até conseguia sair a jogar em vez de ter que aliviar. O jogo aéreo foi seu. Marcou finalmente um golo após um pontapé de canto.

Diogo – 7 – Mais uma boa exibição. Defendeu com muita calma, tentou vislumbrar as desmarcações dos colegas e rematou quando teve oportunidade. Tentou sempre jogar para a frente. Marcou o pontapé livre que deu origem ao primeiro golo e enviou a bola para a cabeça de Bruno enviar à barra.

Zé – 6 – Marcou um golo bonito de cabeça. Esteve bem a jogar com a equipa e a dar luta ao meio campo adversário, mas foi só até ao momento em que fez falta para grande penalidade, depois descontrolou-se. Fez uma falta feia e desnecessária que lhe valeu um cartão amarelo (está-se a tornar um hábito), saiu do jogo e mesmo fora do jogo não acalmou, pareceu perder a vontade de entrar em campo para ajudar a equipa e quando o fez já não estava a jogar da mesma maneira.

Nuno – 6 – Começou bem, a pressionar e a importunar a defesa contrária. Marcou um golo após uma grande corrida (apesar, desta não ser uma das suas principais características). Na segunda parte já parecia estar muito cansado e deixou de aparecer com relevância no jogo.

Bruno – 7 – Não parou quieto no ataque, roubou a bola da defesa até ao ataque, os defesas fartaram-se de fugir dele. Rematou muito e várias vezes bem, cabeceou à barra e chutou ao poste, conseguiu o golo num lance que define o seu jogo, não desistiu, foi lá para chatear os defesas, mas acabou ganhar a bola e marcar. Falta-lhe é passar mais a bola, por vezes até colegas de equipa se põe a fintar.

Pedro – 7 – Dominou o meio campo. Esteve bem a defender e quando ganhou a bola preferiu não complicar e pôs a bola a rolar. Foi o jogador box-to-box da equipa. A tranquilidade da equipa deveu-se muito a ele.

Fred – 7 – Na primeira parte esteve bem a defender mas por vezes esteve um pouco desastrado no passe. Fez um grande início de segunda parte, a jogar bem na defesa e a aparecer mais no ataque. Teve bons apontamentos.

REPORTIROLAS

Friday, November 2, 2007

12ª Jornada Liga C1

Timberlindes 4-1 Os MotoRatos de Marte
30-10-2007, Lisboa, Estádio Pinto Basto
Bruno (gp)
Nuno
Nuno
Paulo

Após uma onda de maus resultados, os Timberlindes pareciam ter pela frente um adversário acessível (fraquinho) para regressar às vitórias.

O jogo começou com César a procurar uma bola no mato, fruto de uma tentativa para testar a potência dos bichos dos antípodas. Os primeiros lances do jogo mostram que os Timberlindes em condição normal não vão deixar escapar a vitória, do lado dos MotoRatos há jogadores que no início parecem estar pressionados e fazem coisas estúpidas como pôr a mão à bola sem qualquer nexo (hmm... onde é que eu já vi isto?). Os Timberlindes estavam a fechar muito bem na defesa, no ataque era Nuno quem inicialmente assuniu as despesas do jogo da equipa. No entanto, os MotoRatos mostravam que eram rápidos a contra-atacar e não dava para desprezar completamente o seu jogo, mas João Paulo, Paulo e Fred estavam a dar muito bem conta da situação. Os Timberlindes dominavam completamente o jogo a meio campo, sobretudo devido à acção de Zé que estava muito bem nas recuperações. No ataque, Bruno ia tentando a sua sorte e rematava, como é hábito não parava sossegado lá na frente e ia ganhar a bola ao meio campo adversário. Numa grande penetração de Zé na área este é derrubado e o árbitro bem assinala a respectiva grande penalidade, na conversão Bruno marca como é da sua responsabilidade e faz o primeiro golo. Após o golo os Timberlindes desta vez não se deixaram adormecer com a vantagem e continuaram a criar ocasiões de golo, através das entradas de Zé ou das desmarcações de Bruno. Na sequência de um lance em que Zé pressiona a defesa motoratista Paulo consegue o corte, a bola vai parar aos pés de Nuno, que num remate em arco de fora da área marca um golo bem bonito. A defesa timberlinde conseguia facilmente eliminar as fugazes tentativas motoratistas de rematar à baliza. O meio campo continuava, no entanto, a ser timberlinde com predominância de Zé e Pedro. Os MotoRatos continuavam a borrar-se na defesa e não era difícil com alguma pressão roubar-lhes a bola. Numa nova recuperação de bola de Zé no meio campo este envia a bola para Nuno que pressionado por defesas adversários consegue rematar cruzado para novo golo. Até ao final da primeira parte, os MotoRatos tentam, tentam, mas as suas jogadas de ataque morrem sem dificuldade na defesa timberlinde.

A segunda parte reiniciou novamente com Zé a mostrar quem mandava no meio campo. Após fintar uns quantos adversários, Zé, passou a bola para Nuno, que pareceu brincar com os adversários e colocou a jeito de Zé efectuar o remate. Depois, quando César recuperou uma bola a meio campo encetou um contra-ataque com Bruno, mas este já estava mais virado para a brincadeira individual e não devolveu a bola a César que já se desmarcava, acabando por a perder. Depois, foi a vez de os MotoRatos darem algum trabalho a Xico, mas este esteve bem a sair aos pés do adversário. Estes ainda voltam a tentar obter frutos dos seus contra-ataques, mas não criam sequer perigo, pois Zé inteligentemente manda logo um abaixo e João Paulo depois trata do outro. Quando Bruno recebeu uma bola de Xico e seguia isolado voltou a ser individualista e não passou a Fred que acompanhava a jogada, acabando por rematar para defesa fácil do guarda-redes. Mas como queria tanto a bola, conseguiu roubá-la no meio campo, o que permitiu que Pedro conduzisse o contra-ataque enquanto Paulo corria quanto podia para surgir no espaço vazio, Pedro passou-lhe a bola mesmo para onde se pede nesta ocasião e Paulo com um remate subtil faz o quarto golo da equipa. Depois de obterem esta vantagem os Timberlindes começaram a perder o domínio do meio campo e só o voltaram a recuperar após uma passagem de Pedro e Paulo pelo “banco”, regressaram bem fresquinhos, o que pôs novamente os MotoRatos em sentido. Após uma boa incursão de Ricardo pela direita, Bruno obteve a bola (roubada a um defesa) e foi ganhando ressalto atrás de ressalto (sem nunca se preocupar em passar a bola), conseguiu passar pelo guarda-redes, mas antes que conseguisse entrar com a bola dentro da baliza esta foi recuperada pelo guarda-redes motoratista. Nesta altura os Timberlindes já tinham novamente os MotoRatos encostados à defesa. Após um roubo de bola de Ricardo no ataque, César conseguiu testar a atenção do guarda-redes motoratista com um bom remate. Zé foi admoestado com o cartão amarelo após uma confusão com um adversário. Pouco depois, a defesa timberlinde foi apanhada desprevenida, durante um período de maior descontração, e os MotoRatos conseguem marcar um golo perante Xico que estava desamparado. Nuno, ainda, tentou assistir Ricardo para a reposição da vantagem de quatro golos, mas este acaba desarmado. O jogo terminou com os Timberlindes no ataque. Foi uma boa exibição dos Timberlindes num jogo fácil, mas que era necessário para recuperar a confiança da equipa.

Análise individual:

Xico – 5 – Noite tranquila. Não teve muitas oportunidades para mostrar o seu valor. Esteve bem quando foi chamado a intervir e não teve culpa que a defesa o abandonasse quando sofreu golo. Se soubesse que ia ter uma noite assim, podia ter levado qualquer coisa para pôr a leitura em dia.

Paulo – 7 – Impecável na defesa, teve um jogo onde se pode (e conseguiu) aventurar mais no ataque, fez várias corridas pelas laterais. Marcou um golo após uma grande corrida (para os seus padrões). Esteve incansável a apoiar a equipa em todo o campo.

Pedro – 6 – Esteve bem nas tarefas defensivas, a ganhar o jogo no meio campo (onde dominou o jogo de cabeça) e a conduzir o jogo quando necessário. Substituiu bem João Paulo nas suas tarefas quando este foi descançar. No entanto, quando se tentava integrar no ataque por vezes mostrava-se algo desastrado.

João Paulo – 6 – Esteve muito bem a defender, como é hábito, também conseguiu ir à frente nos lances de bola parada para criar desequilíbrios. Mas não teve o trabalho que outras equipas já lhe deram, desta vez a equipa até se permitiu a deixá-lo de fora durante um certo período de tempo.

Zé – 8 – Dominou completamente o jogo a meio campo, recuperou uma grande quantidade de vezes a bola ao adversário e conseguiu furar a defesa, criando várias ocasiões de perigo. Foi um jogador muito pressionante. Esteve envolvido em quase todas as ocasiões de perigo dos Timberlindes. Foi o jogador que construiu o jogo da equipa (e bem).

Fred – 7 – Fez um jogo muito consistente, na defesa esteve seguro e ao contrário de outros jogos não complicou o que (como se viu) é fácil, correu bastante e não deixou de apoiar também o ataque, onde quando possível tentava passar para a desmarcação dos outros timberlindes. Defendeu com “raça”.

Nuno – 8 – Esteve bastante activo no ataque e resolveu o jogo a favor da sua equipa cedo na partida. Marcou dois bons golos, um ao jeito daqueles artistas que sabem mesmo enviá-la com jeitinho lá para dentro, outro com sangue frio pressionado pelos defesas a rematar bem colocado. Mostrou a sua técnica neste jogo e esteve muito tranquilo perante os adversários.

Bruno – 6 – Como em todos os jogos esteve muito batalhador na frente e recuperou muitas bolas aos adversários, criou espaços para rematar e rematou. Não esteve mal no jogo, mas desta vez abusou do jogo individual, o jogo de equipa não foi o seu forte. Como os adversários não apresentavam perigo para o resultado optou pela recreação em detrimento da eficácia.

Ricardo Silva – 5 – É um jogador da defesa, neste jogo não teve grandes dificuldades a resolver as situações que se lhe depararam. Tentou integrar-se em acções atacantes da equipa, e ainda conseguiu criar alguns desequilíbrios.

César – 5 – Com umas botas novas de pele de canguru (coitado do bicho) estreou-se a enviar bolas para a "bancada". Mau presságio? Nem por isso, desta vez esteve mais e melhor em jogo, ganhou a bola em todos os sectores do campo, passou bem e ainda conseguiu um remate perigoso. No entanto, o seu tempo de utilização na equipa é reduzido.

11ª Jornada Liga C1

Timberlindes 2-3 Azerbeijolas
21-10-2007, Lisboa, Estádio de Pina Manique
Bruno
Bruno (gp)

Antes do início da partida, esperava-se mais um jogo difícil para os Timberlindes, que jogavam contra o 2º classificado da Liga. Cedo os Timberlindes quiseram afastar ideia, começaram – como em quase todos os jogos – melhor que o adversário e a tomar a iniciativa do ataque. Tentaram aproveitar da melhor maneira a insegurança defensiva dos Azerbeijolas... e acabaram por marcar, Bruno voltava finalmente aos golos!... Mas o jogo estava parado por infracção timberlinde. (Deu para aquecer o pé.) Na primeira incursão azerbeijola no ataque, Ricardo mostrou a sua insegurança nos cantos, mas o lance acabou por dar origem a um contra-ataque da sua equipa. No ataque Nuno e Fred tentavam dar o apoio necessário a Bruno para furar a resistência adversária, o primeiro estava na fase do jogo em que ainda podia ter apoio de Paulo – que numa corrida junto à linha lateral direita se entusiasmou com o alcançado e chutou de forma algo cómica. Após um livre marcado por cima da barreira, por Fred, gerou-se a confusão na área azerbeijola, com a atrapalhação defensiva a ser visível, mas os Timberlindes não conseguiram aproveitar. A equipa timberlinde pressionava – como ainda não se tinha visto – o adversário na sua área defensiva, neste aspecto era liderada por Zé que foi o grande recuperador de bolas dos Timberlindes. Pareceu ter existido falta passível de grande penalidade na área azerbeijola (por mão na bola), após um remate de Zé, mas o árbitro não assinalou. João Paulo tentou, após um corte defensivo, um contra-ataque, mas ficou preso na falta de velocidade. É no seguimento de mais uma bola ganha de cabeça por João Paulo que Bruno conseguiu dominar e deixar a bola a jeito de fuzilar a baliza, e foi o que fez! Estava feito o 1-0 para os Timberlindes. Na primeira jogada perigosa que se seguiu, Bruno deslumbrou-se com as facilidades e acabou por fazer um passe ao guarda-redes. No seguimento de um canto, Diogo conseguiu ganhar espaço na área para o cabeceamento, mas a bola saiu ao lado da baliza. Paulo com uma série jeitosa (devem ter sido 3) de ressaltos ganhos perdeu uma jogada de perigo com um passe errado. Os Timberlindes continuavam a ser os donos do jogo e Bruno conseguiu rematar duas vezes no mesmo lance, uma contra um defesa e outra para fora. Os Azerbeijolas ganharam um pontapé livre, após uma das poucas aventuras no ataque, Ricardo defendeu para canto e foi no seguimento deste que surgiu o primeiro golo dos Azerbeijolas, Ricardo saiu da baliza, sem saber bem para onde, e um jogador solto de marcação no meio da área cabeceou para dentro da baliza. Numa altura em que não era previsível o jogo voltava a estar empatado. A defesa timberlinde adormeceu e os Azerbeijolas trocaram a bola como queriam e conseguiram cruzar para a área onde Paulo falhou o corte e viu os Azerbeijolas aproveitar para alcançar a vantagem. Depois, foi a vez de João Paulo falhar na defesa, mas o aproveitamento do lance foi o desejado. De registo na primeira parte ficou só mais um remate de Bruno e o início dos habituais protestos timberlindes contra o árbitro. Os Timberlindes saíram a perder para o intervalo, apesar de terem sido muitíssimo superiores aos adversários no primeiro período do jogo, acabaram traídos pela sua distracção.

A 2ª parte começou com um pontapé livre marcado por Nelson, após falta sofrida por Nuno na esquerda do ataque, a bola saiu por cima. Pouco depois é Bruno que chega atrasado a um passe de Diogo. Os Timberlindes continuavam a mostrar mais capacidade de atacar que os Azerbeijolas. Após outro canto ganho por Nuno, Fred volta a conseguir enviar a bola para a cabeça de João Paulo, mas a bola voltou a sair ao lado. A defesa nesta altura estava só por conta de Zé e Paulo. Bruno caiu à entrada da área quando se estava a isolar, mas o árbitro não concedeu falta. João Paulo nesta altura quase já só se remetia a tarefas atacantes. Ao passar por Paulo, um jogador azerbeijola atirou-se ao chão e o árbitro assinalou falta, na marcação do castigo os Timberlindes sofrem o terceiro golo, o marcador do livre chutou por cima da barreira (que não saltou) e colocou a bola num canto inalcançável para Ricardo. Na sequência de outro canto para os Timberlindes Bruno conseguiu rematar, mas o guarda-redes voltou a defender. Depois, foi Diogo quem viu o seu golo negado pela mesma razão, ao tentar dar seguimento a uma jogada de Nélson. Bruno voltou a ter a mesma sorte no lance seguinte, mas na sequência do canto João Paulo é empurrado na área e o árbitro assinalou a respectiva penalidade. A responsabilidade da marcação ficou a cargo de Bruno que este esteve à altura da situação e rematou sem hipótese para o guarda-redes azerbeijola. Bruno ainda tentou marcar um golo de pontapé de bicicleta, mas a bola saiu por cima da baliza. Fred com hipóteses para criar perigo na área optou por tentar umas fintas, mas o resultado foi o previsível quando se perde tempo de passe, perdeu a bola! A defesa timberlinde estava entregue a poucos elementos e era quase sempre Zé quem conseguia resolver a situação. Após uma recuperação de bola no meio-campo, Diogo teve que esperar pelo apoio de João Paulo na área, mas a jogada acabou interceptada pela defesa. De seguida, num lance de ataque timberlinde a jogada morre nas duas mãos de Fred que não conseguiu controlar a bola com o peito. Já perto do final Ricardo ainda impediu novo golo azebeijola, com uma boa defesa. O jogo acabou com derrota dos Timberlindes num jogo em que foram superiores aos Azerbeijolas, mas não conseguiram aproveitar melhor as ocasiões que o adversário e em que mais uma vez perdem o controlo do meio-campo quando começam a jogar em desespero.

Análise Individual:

Ricardo – 4 – Sempre que havia um canto contra a sua equipa todos os colegas deviam ficar a tremer. Aquilo é um "ai Jesus", atrapalha-se e fica sem saber o que fazer, foi assim que sofreu o primeiro golo. Tirando estes lances esteve como se lhe pedia. Apesar de chutar pontapés de baliza para o ataque, quando devia deixar jogável nos companheiros mais próximos.

Paulo – 5 – Esteve bem até aquela falha que consentiu o segundo golo aos adversários, a exibição ficou manchada pelo lance. Contudo esteve geralmente bem a defender e conseguiu roubar muitas bolas na defesa. Quando houve forças (1ª parte) ainda conseguiu subir e apoiar o ataque.

Pedro – 5 – Começou a jogar no meio-campo, mas é na defesa que consegue ser mais útil à equipa. Com a equipa a perder sacrificou-se a correr para alterar a situação. Trabalhou para não deixar o meio-campo adversário jogar.

João Paulo – 6 – Não perdeu muitos lances na defesa e conseguiu ganhar alguns lances de cabeça (e não só) no ataque. Foi a maior preocupação dos adversários (e dos colegas) nos cantos, todas as bolas lhe eram dirigidas, teve duas boas ocasiões para marcar dessa forma. Foi também na sequência de um pontapé de canto que sofreu falta para grande penalidade. Como é normal quando a equipa está a perder, foi para a frente tentar criar desequilíbrios, no entanto, neste jogo talvez optasse por esta situação um pouco cedo demais.

Zé – 6 – Foi mais uma vez o motor da equipa, o jogo da equipa tem que passar pelos seus pés. Quando a equipa ficou em desvantagem e começou a jogar completamente inclinada para o meio-campo atacante, era por vezes apenas ele quem ficava a destruir o jogo azerbeijola, o que fez bem. No entanto, ficou quase sempre com a bola de forma a sair com ela jogável, foi quem mais jogo recuperou na defesa e meio-campo.

Fred – 4 – Até nem começou mal a jogar no ataque, mas voltou a complicar muito as jogadas da equipa, é um erro que tem sido recorrente. A sua melhor faceta foi na marcação de pontapés de canto, onde por várias vezes conseguiu colocar a bola na cabeça de João Paulo.

Nélson – 5 – Teve alguns bons apontamentos no apoio ao ataque, a jogar próximo de Nuno formam uma dupla perigosa. No entanto, não conseguiu produzir o volume de jogo atacante que em outros jogos.

Bruno – 7 – Voltou aos golos, é o que se pede ao avançado. Mas ele foi muito mais que os golos que marcou, foi o primeiro a defender, com a pressão exercida sobre os defesas e meio-campistas, esteve bem a receber a bola enviada pelos colegas. Conseguiu ter mais algumas ocasiões para marcar, mas a pontaria nem sempre esteve virada para a baliza, quando esteve não apanhou o guarda-redes a dormir.

Diogo – 6 – Esteve muito lutador no meio-campo, fez algumas recuperações de bola, correu bastante e esteve bem no passe, ainda conseguiu importunar o guarda-redes adversário. Construiu jogo para a equipa e esteve mais tranquilo que nos jogos anteriores. Quando se evidenciou mais foi quando a equipa estava desnorteada.

Nuno – 6 – Esteve bastante activo no ataque, conseguiu conquistar alguns cantos e pontapés livres, disputou a bola com os defesas e mostrou que tem boa técnica.

Peço desculpa por a crónica ser publicada tão tarde, mas o repórter esteve doente.

Thursday, October 18, 2007

1/14s de Final Taça AllStars

Timberlindes 0-1 Trabalhadores do Comércio
14-10-2007, Lisboa, Estádio de Pina Manique

Uma semana depois os Timberlindes e os Trabalhadores do Comércio voltaram a encontrar-se, desta vez foi para a Taça, parecia uma boa oportunidade para os Timeberlindes provarem que são uma equipa superior ao adversário e afastar a onda de maus resultados. Os Trabalhadores jogaram sem o seu jogador mais influente, era um bom sinal para uma equipa timberlinde com ganas de seguir em frente.

O início de jogo prometia uma vitória dos Timberlindes, depois do injusto desfecho no confronto da Liga, o principal protagonista deste início foi quem já tinha sobressaído no último jogo: Zé. Mas, cedo os Timberlindes entram num estilo de jogo que priveligia pouco a troca de bola. Ricardo coloca-se tão mal num livre adversário que só pode ter sido para efectuar uma defesa difícil. Depois de um remate, para defesa fácil, efectuado por Diogo, Ricardo tem a sua verdadeira oportunidade para brilhar e defende um contra-ataque trabalhador comerciante com coragem. É após a primeira substituição que surgem os primeiros problemas sérios, Fred estava a jogar a avançado e tacticamente esperava-se que recuasse para defesa esquerdo, esta situação levou a que se efectassem muitas alterações na estrutura da equipa, mas a equipa não assimilou bem as alterações. Fred não percebeu imediatamente a alteração e passado pouco tempo acabou por sair a protestar sem que fosse bem entendido pelos restantes Timberlindes (ou pela maioria). Ainda antes da saída de Fred, este tem um desentendimento com João Paulo na defesa, algo que poderia ter proporcionado a vantagem da equipa adversária. De seguida, Fred volta a querer mostrar os seus truques dentro da área e tem que vir César salvar a situação. Após a saída de campo de Zé (que pareceu acusar cedo o esforço) foi Nélson quem pegou no jogo dos Timberlindes e tentou alcançar o golo. João Paulo tentou a sua sorte na área adversária, mas o seu pontapé acrobático saiu por cima. Nuno tirou por baixo das pernas de um adversário um lance que já cheirava a golo. O intervalo pareceu vir em boa altura para acalmar e organizar os Timberlindes.

O primeiro lance de registo na segunda parte surgiu de um passe de Frederico Lucas para Zé, que em esforço não conseguiu atingir o objectivo da equipa. Nélson iniciou a segunda parte em grande forma e a sua pressão sobre a defesa trabalhadora comerciante levou a que Frederico Lucas conseguisse ganhar a bola na área, num lance em que Nuno consegue rematar e é concluído pelo próprio Nélson que atira para fora. Pouco depois, Nélson voltou a conseguir furar pelo lado esquerdo da defesa adversária e rematou para defesa fácil do guarda-redes, numa altura em que o resto da equipa não acompanhava o seu ritmo. Frederico Lucas e Nuno criaram um lance perigo na área mas não obtiveram resultados práticos. Após um livre no ataque dos Timberlindes Zé pôs a mão na bola e safou-se do cartão amarelo sem que se perceba bem porquê. Ricardo conseguiu defender um remate de um pontapé livre por estar muito bem colocado. Depois de um inicio a cair em cima do adversário, voltaram a ceder terreno e teve que ser João Paulo a tirar muito jogo aos Trabalhadores do Comércio. Num canto, os Timberlindes deixam o jogador mais perigoso da equipa adversária livre de marcação (responsabilidade de Fred) e este não perdoou e desferiu um remate de primeira para dentro da baliza [se o Zé estivesse dentro do campo tinha posto o pé e não era golo, mesmo que estivesse a 5 ou 6 metros da bola]. João Paulo como já é habitual nestas situações passou para o ataque, mas até final os Timberlindes não conseguiram incomodar mais a baliza dos Trabalhadores do Comércio, que não se preocuparam com mais nada senão defender.

Falta à equipa organização nas substituições. Talvez a ausência do avançado de raiz se tenha feito notar numa noite em que teria Nélson a apoiá-lo como ainda não teve oportunidade. Mais uma vez a distância entre a glória e a frustração mediu-se por pormenores.

Análise individual:

Ricardo – 6 – Começou a meter medo com a sua colocação num pontapé livre, mas não acusou insegurança, até porque resolveu essa situação muito bem. Salvou a equipa de sofrer golo mais cedo, numa delas devido a boa colocação noutro pontapé livre (a compensar o outro).

Paulo – 4 – Não esteve nem bem nem mal. Por vezes foi algo trapalhão e até desatento, mas faz falta à defesa. Jogou de forma combativa quanto possível, sem grandes aventuras por terrenos mais avançados.

Pedro – 4 – Não se evidenciou muito durante esta partida, mas tal como Paulo é dos que dão mais segurança defensiva e a sua ausência faz-se notar.

João Paulo – 6 – Na defesa tirou quase tudo que apareceu à frente. Sempre que houve lances de bola parada subiu para criar desequilíbrios, mas apesar de os seus companheiros conseguiram quase sempre colocar a bola para ele, não houve uma ocasião em que acertasse devidamente na bola.

Diogo – 4 – Mostrou-se mais que em jogos anteriores e jogou melhor, mas por vezes complicou lances que pareciam simples e jogava como se estivesse pressionado mesmo que tivesse espaço.

– 5 – Começou bem o jogo, parecia que ia arrancar uma exibição como a do último jogo. Foi o primeiro a liderar a equipa para o ataque, mas acabou por sair cedo do jogo – cansado – e após este momento não voltou a surgir com o mesmo fulgor, jogou com uma missão mais recuada na equipa.

Nélson – 6 – A melhor exibição da equipa. Fez boas arrancadas frente aos defesas, conseguiu criar ocasiões de golo e rematou quando foi possível, no início da segunda parte faltou algum apoio do resto da equipa para que chegassem à vantagem.

Fred – 3 – Começou como avançado e não teve muitas oportunidades para tocar na bola. Quando passou para a defesa é que as complicações começaram... “Fintou” junto à linha de fundo e perdeu a bola, não lhe serviu de emenda e quando a equipa necessitava de jogar rápido para a frente perdeu-se em fintas no meio-campo. Agarrou-se à bola como o Vítor Batista se agarrava ao “cavalo”.

Frederico Lucas – 4 – Talvez merecesse melhor nota, não fosse o facto de apenas ter começado a jogar a sério na segunda parte. Conseguiu algumas ocasiões para importunar a defesa adversária. Num lance perigoso optou pelo passe quando o remate parecia ter sido a melhor opção (se bem que apenas durante um curto espaço de tempo).

Nuno – 4 – Não encheu o olho a exibição deste jogador, mas procurou o remate e especialmente na segunda parte procurou incomodar a defesa adversária. Acompanhou o desempenho de Frederico Lucas.

César – 3 – Voltou a não estar brilhante, mas mostrou mais futebol que no jogo anterior. A bola já passou mais pelos seus pés e ainda conseguiu aliviar o perigo após uma perda de bola de Fred na área. Não usufruiu de muita utilização.